trilha sonora sugerida: a hard day's night - the beatles
“Vocês acreditam em si?”, disse Lady Gaga.
Bom. Eu estava atônito. Ao mesmo tempo que eu curtia aquele show, dentro da minha cabeça maluca fiz questão de voltar uns 15 anos, e abraçar o “eu”, que via na narigudinha alguma chance de ser diferente. Afinal de contas, botei um piercing no septo com 14 anos e aos 13 meu cabelo era acaju. Tive que ir a este espetáculo pra me dar conta que eu não sou tão frágil como há quase duas décadas.
Decidi não confiar em homem malhado e de doutorado. Também acho que vou praticar mais reciprocidade, sabe? Dentre outras filosofias pessoais que devo seguir, o autodesconhecimento com certeza é uma delas. Cá entre nós, a ignorância é uma benção. É sério. Seríssimo. Não aguento mais saber das coisas, e o pior de tudo: ter uma opinião sobre elas. Em alguns momentos sou o antônimo de narciso. O suprassumo entre desinteresse e desinteressado.
Me sinto muito ciente e isso me incomoda.
E de tanto errar tô ficando inteligente. As coisas vão acontecendo de novo e eu vou dando conta sozinho. Quem diria. Hoje fico na dúvida se virei adulto ou virei minha mãe. E nestes momentos noto quão crucial mamãe foi em minha criação. Dona de um sexto sentido maior que a razão.
Hebe Camargo e Marimoon foram minhas babás.
Quem me criou foi a TV!
Acho que vale refazer a pergunta: você acredita em si mesmo?
Se não, eu sinto muito. Você vai passar por tudo do mesmo jeito, só que sem acreditar em si. Ou seja: Melhor facilitar. Se ficar puto é pior.
E mantendo esse ritmo de trabalhar feito cachorro, parece que as coisas dão certo. Penso muito em como sou um mauricinho hoje, mas não esqueço de onde cresci. Aliás, quer dizer. Mas assim…. O Senhor Jesus Abençoa&Quebranta minha história. Tô começando, né? Longe de onde quero chegar, mas dá pra notar que tô no caminho.
ma mamma told me
when I was young
we’re all working like dogs